sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um mundo sem cor

Um mundo sem cor

Sabe aquele momento em que você passeia pelas ruas e acompanha o voar dos pássaros, o reflexo do sol nos rios, o balanço das árvores com o vento? Pois é, cansei de tudo isso. Toda essa beleza pré-determinada, todo esse estarrecimento pré-idealizado me fez perceber o quanto tudo na vida é controlado: cada passo, cada movimento, cada pensamento, cada sentimento. Tudo é pré-determinado. Não que em um todo isso seja ruim, não! Realmente há certas coisas que existe a necessidade de um planejamento, de uma estrutura. 

Mas o que aconteceu com o aquele sentimento de surpresa, aquela que faz um simples “eu te amo” ser algo tão inesperado, tão improvável, tão bom. O que me diz daquela vibração, daquela energia, daquela boa ansiedade. Estão quase extintos. Hoje em dia é tudo programado, tudo mecanizado, tudo esperado, tudo sem cor.

Ando pelas ruas e noto que até os olhares mudaram, não vejo mais aquele brilho, aquela consistência, sabe. Tudo se “normalizou”, tudo virou rotina: até aquele simples “eu te amo” é algo que você escuta de qualquer lugar, de qualquer pessoa e fala por qualquer motivo. Se pararem para notar que até mesmo os filmes, que antes ludibriavam e aqueciam os corações das pessoas a exemplo do ilustre Chaplin, hoje se tornaram algo sem paixão, sem propósito.

E o que me dizem das ruas? Cheias de “corações partidos”, de “barrigas famintas”, de “peles com frio”... Enquanto o mundo se farta de materialidade, de relógios com “ponteiros rápidos”... Há pessoas que no auge da precariedade são forçadas a despirem de seu orgulho a ponto de implorar por dignidade e o mínimo para viver.

Nossos cérebros monopolizaram-se através da mídia. Nossas esperanças castraram-se a partir da descrença na justiça social, nossas ações codificaram-se e tornaram-se algo sem personalidade e nossa cultura, antes rica de emoção, vontade, mudança, evolução – hoje plena de preconceito, permissividade, agressividade, banalização, depravação e ganância.

Hoje o mundo é das “Novinhas e Novinhos” com seus Iphone’s a tocar um tal de “Tchu Tcha Tcha” sem fim.  Se foi o tempo das inovações sociais, aquela época dos grandes filósofos, escritores, pintores... Hoje até a arte que sempre foi revestida de Cor, “mendiga” por mentes abertas, brilhantes, únicas. Estamos em tempo de Globalização do mundo, onde os homens perderam a sua individualidade de pensamento e a “grande massa” instaura a Era da Mesmice.


Cadê o brilhantismo da ciência, da economia, da política manifestadas em prol de toda a sociedade? Cadê o calor transformador de nossos corações? Cadê o senso humanitário das pessoas? Cadê aquela vontade fulminante de mudar esses conceitos, por muitas vezes, decaídos ainda existentes no nosso dia a dia? Cadê as “cores da simplicidade diária”, o envolvimento com o próximo, a cura energética da solidariedade? Onde nós estamos?


Texto de Priscila Torres P. Calado

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Grupo CativAção Voluntariado: A leitura vai além da visão - InformAção é para to...

Grupo CativAção Voluntariado: A leitura vai além da visão - InformAção é para todos
De acordo com os dados do Censo de 2010, divulgados pelo IBGE, no Brasil vivem mais de seis milhões (6.585.308) de pessoas com deficiência visual. Desse total, mais de 582 mil possuem cegueira e aproximadamente seis milhões de cidadãos possuem baixa visão. O número representa 3,5% da população brasileira, o que significa que a deficiência visual é aquela com maior incidência na população do país.
Braille é um sistema de leitura com o tato que surgiu pela necessidade de inclusão dos deficientes visuais. Foi projetada pelo francês Louis Braille no ano de 1827 em Paris. Esse sistema utiliza a sensibilidade epicrítica (fina ao toque e a bibração) do ser humano e a capacidade de distinguir na “polpa digital” da pele pequenas diferenças de posicionamento entre dois pontos diferentes.
O Braille possui o seu próprio código expresso por meio de pontos. Cada número, letra ou símbolo é expresso por uma combinação de 6 pontos gravados em relevo no papel. Ao tactear estas saliências um cego experiente consegue assinalar os diferentes posicionamentos dos diversos pontos e identificar cada caractere, tal e qual cada um de nós distingue as letras impressas no papel.
Apesar de parecer complicado este é uma linguagem muito eficaz que permite a cada deficiente visual ler em qualquer plataforma: desde uma caixa de medicamentos até uma ementa num restaurante, e não pense que é uma forma lenta de leitura, pois um cego experiente consegue ler cerca de 200 palavras num minuto, o que é verdadeiramente impressionante. 
 
Cinema: 12 Filmes sobre a cegueira
  1. Luzes da Cidade de Charles Chaplin;
  2. Janela da Alma um documentário luminoso de João Jardim e Walter Carvalho;
  3. Vermelho como o Céu de Cristiano Bortone;
  4. Ray de Taylor Hackford;
  5. A Cor do Paraíso (Rang-e khoda);
  6. Além dos meus olhos (Eye On The Sparrow);
  7. Cegos (Blind) de Tamar van den Dop;
  8. Braille de Matthew Chuang;
  9. Quando só o coração vê de Guy Green;
  10. O silêncio de Mohsen Makhmalbaf (http://cinemairaniano.blogspot.com.br/2007/06/o-silncio.html);
  11. Helen keller (In Her Story - 1954);
 
Instituições de ajuda
Programas (software) sugeridos
Sites sugeridos
Livro sugerido
  • Ensaio sobre a cegueira de José Saramago

Artigo sobre convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (link)
Inclusão digital que vai além do método braile (link)


Priscila Torres 

sábado, 21 de janeiro de 2012

DIGA NÃO AO MAU USO DA INTERNET.

Participe dessa campanha...



Campanha por uma internet LIMPA.


Se alguém tem algo para fazer pela internet que faça a respeito de: pornografia, pedofilia, maus tratos com os animais, homofobia, racismo, machismo, feminismo, entre outras coisas que perduram muito mais e atingem toda a população mundial pelo fato de existir pessoas que utilizam esse meio de comunicação para proliferar idéias retrocessas e sem pudor.


Acesse pelo face a campanha e compartilhe a foto. JUNTOS PODEMOS MAIS!!!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=203932696368616&set=a.170832393011980.37413.170819126346640&type=1&theater

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Movimento #EuVotoDistrital: Mais poder ao cidadão

Movimento #EuVotoDistrital: Mais poder ao cidadão

O Voto Distrital é um sistema eleitoral que permite fiscalizar de perto o político eleito e assim podemos realizar as mudanças que desejamos ver no Brasil. É o cidadão com mais poder de decisão. Conheça. Assine. Mobilize.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Grupo CativAção - Projeto solidário: IDOSOS E ABANDONO

Grupo CativAção - Projeto solidário: IDOSOS E ABANDONO: A família é a maneira pela qual o ser humano é inserido no mundo. Um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compar...

Grupo CativAção - Projeto solidário: Inclusão Social e cuidado a pessoa portadora de de...

Grupo CativAção - Projeto solidário: Inclusão Social e cuidado a pessoa portadora de de...: Num mundo em que todos devem desempenhar alguma função e trazer vantagens econômicas, é comum que pessoas ditas incapacitantes sejam col...

Grupo CativAção - Projeto solidário: Fantasmas da Neurose: Depressão

Grupo CativAção - Projeto solidário: Fantasmas da Neurose: Depressão: É assim, um dia bate um desânimo, uma tristeza, falta de paciência e esse sentimento vai perdurando e tomando conta do dia-dia do indiví...

Grupo CativAção - Projeto solidário: Eles precisam de doAção de sangue e o tipo é o SEU...

Grupo CativAção - Projeto solidário: Eles precisam de doAção de sangue e o tipo é o SEU...: Fundação Hemope Criada em 25 de novembro de 1977, a Fundação Hemope é uma organização de caráter científico, educacional

Grupo CativAção - Projeto solidário: Estudantes em Ação por um mundo melhor

Grupo CativAção - Projeto solidário: Estudantes em Ação por um mundo melhor: O Dia Internacional dos Estudantes é o dia 17 de Novembro e alude à repressão dos protestos estudantis contra a ocupação nazista

Grupo CativAção - Projeto solidário: Criatividade: O mundo é feito de idéias

Grupo CativAção - Projeto solidário: Criatividade: O mundo é feito de idéias: "Pensar é o trabalho mais difícil que existe, e provavelmente é por isso que tão poucas pessoas empenham-se nele." Henry Ford

Grupo CativAção - Projeto solidário: Não se bate nem com uma flor

Grupo CativAção - Projeto solidário: Não se bate nem com uma flor: VOCÊ SABIA? A violência contra a mulher pode ser física, moral, sexual, patrimonial, psicológica e simbólica.

Grupo CativAção - Projeto solidário: InteriorizAÇÃO: uma medida espiritualizada

Grupo CativAção - Projeto solidário: InteriorizAÇÃO: uma medida espiritualizada: Estamos em um tempo dinâmico, de AÇÃO . É um período de conexão. O ser humano vive em velocidade e indiscutível convergência.

Grupo CativAção - Projeto solidário: PreservAção: a natureza pede ajuda!

Grupo CativAção - Projeto solidário: PreservAção: a natureza pede ajuda!: “É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve.” Victor Hugo. A cada ano, especialmente em época chuvosa, re...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011



Relativo a pesquisa do trabalho de Microinformática (UFRPE),
Grupo:Eliel, Flávia, Marcos, Oberdan, Priscila e Rafael.






Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, foi criado em 31.12.64, com a promulgação da Lei n° 4.595.
Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito - SUMOC, pelo Banco do Brasil - BB e pelo Tesouro Nacional.
A SUMOC, criada em 1945 com a finalidade de exercer o controle monetário e preparar a organização de um banco central, tinha a responsabilidade de fixar os percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redesconto e da assistência financeira de liquidez, bem como os juros sobre depósitos bancários. Além disso, supervisionava a atuação dos bancos comerciais, orientava a política cambial e representava o País junto a organismos internacionais.
O Banco do Brasil desempenhava as funções de banco do governo, mediante o controle das operações de comércio exterior, o recebimento dos depósitos compulsórios e voluntários dos bancos comerciais e a execução de operações de câmbio em nome de empresas públicas e do Tesouro Nacional, de acordo com as normas estabelecidas pela SUMOC e pelo Banco de Crédito Agrícola, Comercial e Industrial.
O Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda.
Após a criação do Banco Central buscou-se dotar a instituição de mecanismos voltados para o desempenho do papel de "banco dos bancos". Em 1985 foi promovido o reordenamento financeiro governamental com a separação das contas e das funções do Banco Central, Banco do Brasil e Tesouro Nacional. Em 1986 foi extinta a conta movimento e o fornecimento de recursos do Banco Central ao Banco do Brasil passou a ser claramente identificado nos orçamentos das duas instituições, eliminando-se os suprimentos automáticos que prejudicavam a atuação do Banco Central.
O processo de reordenamento financeiro governamental se estendeu até 1988, quando as funções de autoridade monetária foram transferidas progressivamente do Banco do Brasil para o Banco Central, enquanto as atividades atípicas exercidas por esse último, como as relacionadas ao fomento e à administração da dívida pública federal, foram transferidas para o Tesouro Nacional.
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu dispositivos importantes para a atuação do Banco Central, dentre os quais destacam-se o exercício exclusivo da competência da União para emitir moeda e a exigência de aprovação prévia pelo Senado Federal, em votação secreta, após argüição pública, dos nomes indicados pelo Presidente da República para os cargos de presidente e diretores da instituição. Além disso, vedou ao Banco Central a concessão direta ou indireta de empréstimos ao Tesouro Nacional.
A Constituição de 1988 prevê ainda, em seu artigo 192, a elaboração de Lei Complementar do Sistema Financeiro Nacional, que deverá substituir a Lei 4.595/64 e redefinir as atribuições e  estrutura do Banco Central do Brasil.
 
Fonte: http://www.bcb.gov.br/?HISTORIABC

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Grupo Solidário CativAção





Relativo a pesquisa do trabalho de Microinformática (UFRPE),
Grupo:Eliel, Flávia, Marcos, Oberdan, Priscila e Rafael.



O GCPS tem como objetivos principais: auxiliar na recuperação de pessoas em seus diferentes problemas de saúde através do humor, da música, teatralização, contação de história e inúmeras atividades a se adequar com cada ambiente de intervenção. Auxiliar Instituições que “abracem” causas comuns ao GRUPO no sentido de auxiliá-las através de doações, eventos etc.; promover a defesa de causas sociais, coletivas e relativas aos direitos humanos e dos povos; estimular o aperfeiçoamento e o cumprimento de legislação que instrumentalize a consecução dos presentes objetivos; promover projetos e ações que visem; estimular a parceria, o diálogo local e solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, participando junto a outras entidades de atividades que visem interesses comuns.

Os locais de intervenção propostos  pelo Grupo CativAção - Projeto Solidário são: Hospitais, ONGS, Abrigos, Creches, etc.O grupo conta com a participação de estudantes e profissionais de diversas áreas solidários a proposta do projeto.

tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”
Antoine de Saint-Exupéry 

Era da "onlinização"


Relativo a pesquisa do trabalho de Microinformática (UFRPE),
Grupo:Eliel, Flávia, Marcos, Oberdan, Priscila e Rafael.




http://leals.files.wordpress.com/2009/11/internet_1.jpg



Desde algumas décadas em que a sociedade vigente vem sendo fortemente marcadas por inúmeros avanços tecnológicos, as mudanças mais evidentes são feitas na internet e em todas as suas ferramentas.
Entretanto, apesar das fontes de informações atuais se multiplicarem assustadoramente a população parece ainda acreditar que a rede de ensino encontra-se em pleno século XIX, em que os únicos instrumentos utilizáveis dentro de uma sala de aula são a voz e o conhecimento exclusivo do professor.
O problema central é que o sistema educacional foi planejado para outra era. Ele precisa colocar-se no tempo e adequar o profissional a não ser “adestrador”, como cita Luli Radfahrer, mas ser um guia no desenvolvimento da estrutura não só informativa como também, criativa do discente.
O docente por, muitas vezes, não compreender o valor educacional que a internet pode vir a proporcionar “agride” o poder de escolha de seus alunos e por vezes acaba perdendo a credibilidade, pois essa “Era Midiática” não é algo que possa ser parado, apenas adequado a critérios.
A globalização trouxe aos indivíduos pesos como: conhecimento técnico, rapidez informacional, e multidisciplinaridade. Porém, essa ferramenta irá torna-se boa ou ruim dependendo do seu usuário. O papel dos educadores, nos tempos “tecnoinformacionais”, está relacionado com o desenvolvimento da consciência do bom uso dessas mídias.
    Um bom desafio que poderia ser proposto seria a de construir junto com os discentes sites, blogs (entre outras ferramentas), vários vídeos, textos e imagens que estimule, ensinem e divirtam os “navegadores” a temas úteis e diversificados que produza algum impacto saudável a sociedade.